Relações [profissionais] mais humanas

Dia 1 de abril de 2020, 6h13 da manhã. Acordei com algumas ideias, abri meu laptop e comecei a escrever. Depois de algumas linhas rascunhadas e meia dúzia de e-mails respondidos, resolvi ir até a cozinha pegar uma xícara de café. Voltei pra cama, apoiei os travesseiros na parede, laptop no colo, café no aparador lateral e ali, ainda antes das 7h da manhã começava meu dia de trabalho.

Não, não é uma historinha de Dia da Mentira. E tampouco a glamorização do workaholic! Até porque, depois de alguns calls agendados para o período da manhã, provavelmente vou tirar um tempo pra fazer algum exercício físico ou simplesmente me dar o direito de ficar ensaiando riffs desafinados na minha guitarra. Ou, sendo mais realista, vou lavar a louça do jantar de ontem ou preparar o almoço.

É que simplesmente o lance de trabalhar de casa tem feito o trabalho ser mais fluido dentro do meu dia. Na BPool a gente sempre teve a liberdade de trabalhar de casa, de algum café, da praia…enfim… estar no escritório ou em casa nunca foi muito um corte seco entre estar trabalhando e não estar trabalhando.

Mas o confinamento forçado pela crise do COVID-19 tem feito o home office ter um novo significado e a dinâmica de trabalho ser revista e remodelada quase que diariamente.

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Featured Story #12 | Indômita

Durante a década de 90 e início dos anos 2000, a MTV era provavelmente o veículo de comunicação que melhor conversava com os jovens no Brasil. VJs eram celebridades, a interatividade via chamada telefônica era vanguarda e os programas de humor eram referências.

De lá pra cá o mundo mudou bastante, as plataformas de comunicação mudaram e as redes sociais tomaram muito do espaço que a MTV ocupava. E a transformação que vimos nas últimas duas décadas deve acontecer de forma ainda mais acelerada nas próximas, seja impulsionada pela tecnologia, pela cultura e até pela pandemia do COVID-19.

E, se transformação é uma palavra que te assusta – ou te entusiasma – você precisa conhecer Fernanda Cardoso e Dindi Coelho, sócias na Indômita. Elas trabalharam na MTV, migraram para agências, atuaram fortemente no universo digital conforme os Facebooks, Snapchats e Instagrams da vida iam dominando o universo da comunicação e, desde 2015, decidiram por atuar de forma independente, se adaptando a múltiplos formatos de trabalho, processos e plataformas.

Na Featured Story deste mês, conversamos com a dupla sobre as constantes transformações que o mercado de comunicação exige dos profissionais da área.

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Precisamos falar sobre procurement

Se você participa do grupo que costuma fazer críticas ao setor de compras, não importa se as menos vorazes, está na hora de repensar essa posição. Tem sido quase um lugar comum ouvir que os compradores são burocráticos, não valorizam a inovação e a criatividade e só se preocupam com a redução dos custos. Esta percepção, porém, está mudando, especialmente nas organizações alinhadas com as mudanças.

Nessas, a área de compras atua a partir da visão estratégica do negócio e com o compromisso de planejar e promover uma gestão voltada para isso. Tal postura não só valoriza o setor, como faz com que seus profissionais assumam um novo perfil, desenvolvendo capacidades para lidar com as incertezas do mercado e com a efetiva chegada do futuro. São organizações que compreenderam que o processo de transformação alcança todos os indivíduos e departamentos e que uma boa ideia pode surgir em qualquer setor. Por isso, é preciso capacitar os times internos e criar um ambiente propício para a mudança.

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Featured Story # 11 | Portland

Nick Marshall, personagem vivido por Mel Gibson no filme Do Que As Mulheres Gostam, é um publicitário machista que, depois de sofrer um acidente, passa a ter a habilidade de ouvir o pensamento das mulheres. Com tal habilidade, ele começa a entender melhor o universo feminino e acaba desenvolvendo excelentes campanhas publicitárias.

Bom, em Hollywood vale tudo, né? Mas no mundo real, a verdade é que as agências ainda são fortemente populadas por homens brancos vindos das faculdades X, Y ou Z. Dados do Meio&Mensagem mostram, por exemplo, que mulheres ocupam 26% dos cargos de criação nas grandes agências do Brasil, enquanto negros representam somente 0,035% dos cargos nas 50 maiores agências, segundo o Propmark. E quanto aos jovens de periferia? Transgêneros? Deficientes físicos? E quem não estudou nas melhores faculdades? 

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B: o novo A?

Ao longo da minha experiência e conversando com amigos e colegas, vi que a maioria sempre avaliou os fornecedores através dos números. Número de funcionários, de marcas atendidas, presença em X países, metragem do escritório, entre outros tantos que poderia ficar citando. Não sei precisar porque, mas acredito que isso tem a ver com a cultura e maneira de pensar dessa geração e até mesmo a influência das gerações anteriores, que tinham como principal objetivo a estabilidade.

De uns tempos para cá, isso mudou. Cada vez mais, nota-se como o indivíduo que está por trás de uma empresa, é o fator determinante para que ela seja escolhida como fornecedora. Não só o lado profissional desses indivíduos, sua reputação é formada pelos seus feitos, experiência e também pelo propósito que guia suas vidas, sua vida pessoal inclusa. Tudo isso se reflete na empresa que ele representa.

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Featured Story #10 | Eleve

Quem trabalha com live marketing sabe do dinamismo do mercado, da adrenalina de cada job e da enorme pressão na execução dos projetos. Não há como negar que o nível de estresse gerado pela imprevisibilidade do fator humano é muito grande. Até mesmo pra quem tem muita bagagem no ramo.

Mas dá pra lidar com toda a pressão, adrenalina e estresse de forma mais leve. E com isso em mente nasceu a Eleve, uma boutique de Design de Experiências que entrega o resultado que qualquer grande agência entrega, mas com processos mais amigáveis, ágeis e respeitosos.

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Featured Story #9 | Estúdio Bingo

Com quase de 70 milhões de usuários ativos por mês no Brasil, o Instagram é a mídia social com maior crescimento em investimento publicitário no país. Pense bem: já teve alguma vez nos últimos meses que você navegou nos seus Stories ou timeline e não foi impactado(a) por um anúncio?

Bem, se sua resposta for SIM, é porque muito provavelmente você passou por um anúncio tão bem produzido que sequer notou que aquilo não era um post “normal”. E, se o tal post foi produzido pelo Estúdio Bingo, você possivelmente até deu um like sem pensar duas vezes.

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Featured Story #8 | Karen Cesar

Talvez você já tenha lido ou ouvido em algum lugar que “lixo é um erro de design”, mas dificilmente conhece alguém que leva isso tão a sério quanto Karen Cesar, fundadora e CEO da RedBandana.

Karen tem trazido o conceito de design circular para discussões na ABEDESIGN, onde foi Diretora de Relações Institucionais e de Promoção nos últimos 4 anos, nos Desafios de Design da Braskem, onde é jurada, e até mesmo para o Festival de Publicidade de Cannes, onde Karen também foi jurada na categoria Design em 2019.

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Featured Story #7 | My Dear Studio

Rafa e Camila, do My Dear Studio: trabalho sem fronteiras, literalmente.
Rafa e Camila, do My Dear Studio: trabalho sem fronteiras, literalmente.

Seja pela exaustão da correria do dia a dia, seja por um plano de vida, quem nunca parou e pensou “Quer saber? Vou largar tudo e vou para a Europa”?

Nem sempre o desejo se torna realidade, afinal de contas, uma mudança desse tipo exige muita dedicação — e alguma dose de sacrifício — sobretudo quando já se tem uma carreira sólida no seu país de origem.

Mas Camila Kintzel e Rafa Ferro, fundadores e sócios no My Dear Studio, são um ótimo exemplo de quem pensou em ir para a Europa, e realizou. Mais do que isso, a dupla mantém um bem-sucedido estúdio de design morando em países diferentes, e atendendo clientes do mundo inteiro!

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Featured Story #6 | Bijari

Se você já viu um carro que parece ter sido tomado por plantas pelas ruas da Vila Madalena (São Paulo), você já foi impactado(a) pelo trabalho do Bijari. Se você assistiu ao show da Ivete Sangalo no Madison Square Garden, também. Se você viu o mapping gigante do Discovey Channel no MASP … Bom, de novo… Do Bijari. E, se você foi ao Lollapalooza ou no festival MECA Inhotim nos últimos 3 ou 4 anos, certamente interagiu com algum conteúdo gerado pelo Bijari.

Com trabalhos no Brasil e no exterior, o coletivo, que foi criado em 2001, reúne artistas, arquitetos, cenógrafos, designers, diretores de vídeo e planejadores para criar “ações artísticas e experiências estéticas que transformem a relação entre pessoas, espaço e sociedade” — segundo eles mesmos.

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