Featured Story #30 | Agência 947

O live marketing está voltando. Com cautela, com protocolos, mas aos poucos o mercado dá sinais de que público e marcas estão inclinados a voltar a conviver além da tela do computador. 

Foram meses de eventos limitados a drive-in ou convenções digitais, mas agora, com o avanço da vacinação e redução nos números da covid-19, as pessoas querem voltar a ver os amigos, ir a shows, frequentar espaços. Festivais como Lollapalooza e Rock in Rio já estão confirmados para 2022. E com isso, as marcas já estão pensando no reencontro! 

Na Featured Story deste mês conversamos com a Amanda Miller, sócia da Agência 947, sobre as adaptações ao longo dos últimos meses e a expectativa para 2022.

Amanda: Olá pessoal, antes de mais nada obrigada pelo convite. É um prazer bater esse papo com vocês!

P:  Amanda, os últimos 20 meses viraram de cabeça pra baixo o mercado de live marketing, né? Como a 947 fez para se adaptar nesse período? 

R: De fato, esses últimos 20 meses não foram fáceis. Vivemos muitos momentos diferentes durante essa pandemia: Os primeiros 4 meses foram os mais desafiadores (acredito que para muitos) porque vimos que aqueles “15 dias de quarentena” seriam bem mais que isso. O mercado de Brand Experience e Live Marketing como um todo ficou bem abalado e muito inseguro. Por outro lado, essa mudança de planos repentina nos trouxe um caminho que, a princípio, não estava nos planos  para 947: nos especializamos também em produção de conteúdo. Isso fez com que pudéssemos adaptar projetos de experiências físicas e presenciais para o digital e pensar em projetos de conteúdo como solução para nossos clientes. No fim das contas estamos saindo dessa pandemia com 2 frentes de negócio na 947 (experiência e conteúdo). Esse período foi muito desafiador (em inúmeros aspectos) e nós apostamos principalmente em transparência e flexibilidade com nossos clientes, parceiros e principalmente com nossa equipe para sair dessa mais fortes, unidos e preparados. 

P: Quais foram as principais lições tiradas? 

R: Ah, foram muitas! Uma lição importante foi que temos que correr atrás para nos adaptar, claro,  mas tudo tem sua hora para acontecer e manter uma equipe participativa e ciente do que está acontecendo na empresa é fundamental para que todos se sintam seguros e prontos para agir em prol da mudança. Aqui na 947 incentivamos muito a opinião e participação de todos da equipe, livremente, e isso foi fundamental para colocarmos em prática insights e ideias que nos renderam muitos frutos. Não somos uma empresa que valoriza hierarquia ou ego quanto à “donos de ideias” mas sim boas ideias que quando trazidas para mesa (ou nesse caso para a tela) podem ser evoluídas e melhoradas e isso nunca trouxe tantos frutos quanto nessa pandemia. Eu diria que a principal lição foi: valorize sua equipe! Com isso, durante a pandemia, dobramos de tamanho e seguimos sem demissões. 

P: Conforme o mercado de live marketing e eventos vai reaquecendo, o que você enxerga que vai ser diferente e o que vai ser igual ao período pré-pandemia?

R: O mercado de eventos e experiências presenciais está voltando com tudo e as pessoas estão com sede de contato e do “calor humano” mas acredito que as experiências virtuais vieram para ficar. As experiências virtuais, além de amplificar (e muito) a conversa que a marca está tendo com o público no espaço físico, traz a oportunidade para quem não está presencialmente em algum evento ou festival, por exemplo, de participar daquele momento também, sem sair de casa. É legal para a marca e para o público final e todo mundo ganha. Fora que, em muitos casos, como eventos corporativos, por exemplo, o evento digital traz o mesmo resultado de forma muito mais barata e poupando muito mais tempo dos colaboradores, outro win-win. Mas de fato as experiências físicas são sempre muito mais impactantes e acredito que isso nunca irá mudar. 

P: O que vocês mais têm ouvido dos clientes nos briefings mais recentes? Existe alguma preocupação ou tendência de comportamento que vocês notaram por parte dos clientes?

R: Com certeza o que mais temos ouvido é sobre a vontade das marcas em estarem presentes nessa retomada dos eventos de forma impactante, segura e que chame a atenção. As marcas sabem que esse é um momento importante para estarem presentes nas vidas dos consumidores. Não é atoa que os principais eventos estão dando “sold out” em tempo recorde, existe uma demanda reprimida por entretenimento pelas pessoas e as marcas (que são feitas de pessoas) sabem que precisam fazer parte desta conversa. A segurança ainda é um ponto chave nos briefings, ninguém quer ter problemas com isso, mas a essa altura do campeonato já temos muitas ferramentas para nos auxiliar neste ponto. Estamos sentindo, no geral, uma animação muito grande e um sentimento de esperança de que “agora vai”! 

P: Sobre a 947, qual é a origem do nome?

R: Hahaha, essa é uma das perguntas que mais nos fazem. Eu e meu sócio Victor Hugo, mas pode chamar ele de VH, não viemos do mercado de Agências, pelo contrário, nós éramos os clientes atendidos por elas e na época não estávamos satisfeitos. Decidimos abrir uma Agência que viesse pra fazer diferente, otimização de budget, escolhas estratégicas, com amor aos detalhes e um olhar de quem já esteve do outro lado. 947 é o endereço cartográfico de onde eu e o VH estávamos quando decidimos abrir a Agência. Sabe aquele momento X em que o coração bate mais forte, o olho brilha e você toma uma decisão importante que vai mudar o rumo da sua vida? Foi lá, na 947. 

P: O site de vocês fala do “espírito vai lá e faz da agência”. Fale mais sobre isso! 

R: Essa é uma das nossas principais características e que logo nas primeiras conversas com clientes e possíveis colaboradores já deixamos claro que é assim que a gente gosta de trabalhar. “Vai lá e faz” é o espírito de estar pronto para desafios, de fugir do monótono para pensar fora do esperado, trazer soluções descomplicadas e inusitadas, não fazer mais do mesmo mas sim fazer acontecer. É pegar o desafio pela raiz como se ele fosse pessoalmente de cada um de nós aqui na 947 e trazer a solução e o resultado que cada um de nós, se estivéssemos do outro lado como cliente, gostaríamos de ter. Nós somos assim, vai lá e faz!

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