Todo fim de ano, começa um processo de reflexão sobre o ano que passou e o outro que iniciará. Seja no âmbito pessoal ou profissional. Durante mais de 10 anos, liderei uma agência que nasceu de performance, cresceu em comunicação digital e depois foi incorporada por uma agência full. Nesta época do ano, eu sempre me questionava:
- Qual é o meu principal objetivo pro próximo ano em uma frase?
- O que eu não vou admitir?
- Meu dia-a-dia tem sido bom?
- Tive mais momentos bons do que ruins?
- Perdi tempo com coisas improdutivas?
- Quais clientes não quero mais?
- Quais clientes quero buscar?
- Qual tamanho pretendo chegar?
- O mercado está entendendo verdadeiramente minha proposta de valor?
Perguntas básicas mas que ajudam muito no momento de definir um plano. Liderar uma agência é difícil. Concorrências, burocracias, contratos, pouca verba, clientes difíceis, encontrar um modelo escalável. Nada disto é simples. O mais importante, porém, é encontrar as pessoas certas. Começando pelos sócios. Não acho que seja uma verdade absoluta, mas em muitos casos é melhor você ficar amigo do teu sócio do que torna-se sócio do seu amigo. Sempre me perguntei:
- Meus sócios compartilham dos mesmos valores?
- Tem perfis complementares?
- E em situações de tensão, como reagem?
Como diria Ernest Hemingway:
“Quem estará nas trincheiras ao teu lado?
‐ E isso importa?
‐ Mais do que a própria guerra.”
Esta é a pergunta que temos que saber responder. Com as pessoas certas ao nosso lado, todas as respostas ficarão mais fáceis.
Beto Sirotsky
Co-Founder & COO BPool