Sustentabilidade é valor de marca — e não só valor moral

Por Rennê Nunes, CEO da UP Lab e conselheiro do Sistema B Brasil

A gente escuta o tempo todo que sustentabilidade é importante. Mas o que poucas empresas percebem é que ela também é estratégica — e já impacta diretamente o valor das marcas no mercado.

Segundo a Kantar, até 10% do valor de uma marca global pode vir da forma como ela é percebida em relação à sustentabilidade. E não estamos falando só de reputação: estamos falando de diferencial competitivo, de preferência do consumidor e de crescimento consistente.

A equação está mudando

Marcas que crescem não são mais apenas as que comunicam bem. São as que entregam valor real para o mundo — e conseguem mostrar isso com clareza, consistência e coragem.

E aqui vai um ponto fundamental: sustentabilidade não funciona como acessório. Não pode ser apenas um selo no rodapé ou um post no Dia da Terra. Para gerar valor, ela precisa estar conectada com a essência da marca, com os desafios sociais e ambientais dos tempos em que vivemos, fazer parte da entrega, da cultura e da estratégia.

Não basta fazer. É preciso comunicar — e liderar.

A mesma pesquisa aponta que metade das pessoas já viu informações enganosas sobre sustentabilidade vindas de empresas. Ou seja: comunicar mal custa caro. Marcas relevantes são as que sabem contar suas histórias com criatividade, sensibilidade e, acima de tudo, com verdade.

Na UP Lab, temos visto como uma comunicação de impacto bem construída transforma percepções, mobiliza públicos e abre portas. Compartilho uma mensagem que aprendi na caminhada como empresa B certificada: não adianta ser a melhor empresa do mundo se a gente não for melhor para o mundo.

Marcas que lideram crescem

Outro dado poderoso: marcas percebidas como sustentáveis cresceram 20% mais em quatro anos do que aquelas com baixo foco em sustentabilidade. Sustentabilidade, nesse cenário, não é custo — é investimento em reputação, resiliência e relevância.

Mas isso exige escolhas. Exige foco. Exige abandonar o greenwashing e assumir um papel de liderança. Significa agir com responsabilidade em toda a cadeia e inspirar transformações no seu setor.

Sustentabilidade é mais que um posicionamento – é a direção

Empresas que desejam fazer parte do futuro precisam deixar de tratar sustentabilidade como uma pauta paralela. Ela é — ou deveria ser — parte do seu core business, da sua identidade e da sua relação com o mundo.

E mais do que isso: a urgência do nosso tempo pede mais do que sustentabilidade — pede regeneração. Não se trata apenas de mitigar impactos, mas de gerar impacto positivo, criar valor restaurando, cuidando, reparando o que foi degradado. É uma nova forma de pensar produtos, serviços e fazer negócios, mais ambiciosa, mais corajosa e mais conectada com a vida em suas diferentes formas.

Sustentabilidade (e regeneração) é uma história que a sua marca está contando agora — e que vai ser lembrada lá na frente.

Sua empresa gera impacto positivo na vida das pessoas e do planeta? 

Como sua marca ajuda a (re)construir um mundo melhor?

Se a sua empresa tivesse que escolher qual legado deixar, qual seria?

A resposta a essas perguntas é o começo de uma conversa necessária — com o mercado, com as pessoas e com o planeta.  

5 QUESTIONS FOR DZ STUDIO

5 perguntas para DZ Estúdio

  1. O slogan da DZ é “Digital que robô não faz”. O que está por trás desse conceito e como ele norteia as decisões criativas e estratégicas da agência em um cenário cada vez mais dominado por IA e automação?

A IA e a automação são componentes essenciais do contexto da comunicação hoje. Mas, para conseguir usar todo o potencial da tecnologia, ainda precisamos de humanos no controle. Humanos com senso crítico, repertório e entendimento do negócio, de pessoas, do contexto cultural. Caso contrário, tudo fica superficial, parecido, sem personalidade e sem consistência.

O “Digital que robô não faz” expressa a nossa forma de fazer comunicação: valorizando o pensamento estratégico, o envolvimento com o cliente, com o público do cliente e com os temas emergentes da sociedade, para ajudar as marcas a navegarem nesse mundo cheio de tecnologia. E, claro, ancorado em 20 anos de experiência em comunicação e aproveitando o melhor da IA e de outras ferramentas que se proliferam.

Esses dias ouvi o termo “Human-led, AI-powered”, dito por Jimmie Stone, VP e global head de Creative Shop da Meta, em uma palestra. Acho que sintetiza bem o momento. A tecnologia multiplica o impacto, mas só o humano dá sentido.

  1. O modelo Service as a Product nasceu para oferecer “o melhor de uma agência sem precisar comprar toda a agência”. Como vocês estruturaram esse novo formato na prática e quais foram os maiores desafios culturais e operacionais para torná-lo viável?

O modelo SaaP surge de uma dor que identificamos no mercado: profissionais de marketing muitas vezes não conseguem aproveitar o melhor de suas agências. Então, criamos formas de facilitar o acesso do cliente ao que ele realmente quer comprar. Pode ser só estratégia, pode ser só uma campanha, só a gestão de mídia, ou tudo junto. Isso serve para contratações por job ou mesmo em contratos mais longos.

O grande desafio é fazer o match entre a necessidade do cliente e o serviço correspondente. Assim como as agências não costumam ofertar seus serviços de forma tão simples e direta, os clientes também não estão acostumados a comprar assim. Tem um caminho pela frente, mas é uma lógica que vem sendo bem recebida.

Do ponto de vista operacional, precisamos de um modelo flexível e ágil para absorver essas demandas e entregar com qualidade. Fizemos algumas mudanças, como a adoção de “círculos”, que são equipes temporárias para atender cada projeto. Tem sido um movimento bem interessante.

  1. Iniciativas como o “Rumos Mais Pretos”, em parceria com a UFRGS e outras agências, mostram um compromisso da DZ com diversidade e inclusão. Quais são hoje os compromissos ou metas que a DZ estabelece para ampliar a diversidade dentro da agência e no impacto dos projetos com clientes?

O Rumos Mais Pretos é um programa pioneiro criado pela DZ em parceria com a UFRGS que hoje reúne cinco universidades e mais de 15 agências no RS. Tornou-se um ecossistema de referência na inclusão de pessoas negras no mercado da comunicação, reconhecido com o Prêmio Diversidade em Prática, da Blend.Edu, em 2024.

Temos orgulho dessa trajetória, mas nossa atuação em Diversidade, Equidade e Inclusão vai além. Um exemplo é o Coletivo Diversidadz, grupo autônomo com recursos garantidos pela DZ para promover ações de letramento ao longo do ano, como o Mês do Orgulho e o Festival Pretinhosidadz, no mês da Consciência Negra.

Desde 2023, seguimos metas ESG para ampliar nossos avanços. Já conquistamos a presença de uma pessoa negra no board de lideranças, a criação de um canal de escuta e denúncia, um código de conduta para colaboradores e fornecedores, e pesquisas de clima voltadas a mulheres e à comunidade LGBTQIAPN+. Também somos membros do Pride Connection e parceiros de iniciativas como o Centro da Juventude Cruzeiro, Gurizadaí, Festival Morros do Futuro e Projeto Ajuda Trans.

Hoje, nosso time é composto por 66% de mulheres, 41% de pessoas LGBTQIAPN+ e 27% de pessoas negras. Seguimos comprometidos em evoluir nessa agenda, certos de que um time plural entrega mais valor, dentro e fora da agência.

  1. A DZ Estúdio completou 20 anos acumulando viradas estratégicas. Na sua visão, qual é o verdadeiro DNA da agência e o que a torna única em um mercado de comunicação tão competitivo?

A DZ nasceu em 2005, meses antes do YouTube. A gente costuma dizer que evoluímos junto com o digital, absorvendo cada nova disciplina que surgia e continua surgindo. Essa capacidade de reinvenção é uma parte essencial do nosso DNA. Por conta disso, sempre fomos aliados dos clientes para ajudá-los a navegar e evoluir em um mundo cada vez mais digital. Aliás, hoje fazemos bastante coisa offline — sabemos que está tudo misturado — mas a mentalidade vem da essência digital. Além isso, a DZ sempre se destacou pelo olhar humano. Isso se materializa em entregas de estratégia, criação e ativação que têm um cuidado e uma profundidade que se diferenciam em um cenário bastante repetitivo e comoditizado que vemos hoje. Mais uma vez, é isso que significa o “Digital que robô não faz”.

  1. Considerando a trajetória da DZ e as transformações do mercado como vocês imaginam que será o papel das agências criativas nos próximos cinco anos? 

Em meio a tantas dúvidas e possibilidades, o que está muito claro é que precisamos ser parceiros estratégicos dos clientes. Estar próximos, entender o que eles precisam. O desafio dos gestores de marketing de lidar com a pressão desse mundo cheio de ruído não é nada fácil. Tudo está fragmentado, parecido, superficial e incrivelmente rápido. Mas as agências podem ajudar.

As agências têm algo de especial: a capacidade de dar essa profundidade, sentido e emoção à comunicação das marcas. É o que dá originalidade ao trabalho feito com IA. É o que oxigena o que é feito in house. Na DZ a gente faz isso com envolvimento, conexão humana e consistência há 20 anos e pretendemos seguir fazendo pelos próximos cinco, dez, vinte…

EP#48. Digital Favela

No 48º episódio do B IS THE NEW A – The Podcast, Davi Cury recebe Guilherme Pierre (CEO) e Tiago Trindade (CCO), sócios da Digital Favela.

Eles contam como a empresa nasceu, explicam por que a favela não é nicho, mas mercado central, e compartilham dados e percepções que ainda passam despercebidos pelo mercado. Falamos também sobre impacto cultural e econômico, os desafios dos algoritmos para creators da favela, a relação das marcas de luxo com esse território e os próximos passos da Digital Favela.

Dá o play e entra nessa conversa que está mudando a lógica do mercado.

5 QUESTIONS FOR cccaramelo

5 perguntas para cccaramelo

1.⁠ ⁠Por que o nome cccaramelo’?

R: O nome cccaramelo nasceu do nosso maior desafio: tentar explicar o que a gente é. Uma agência full service? Uma agência de talentos que pensa artistas e creators como marcas? Uma collab criativa entre cultura pop, estratégia e entretenimento? Um A.I. creator que entrega craft com tecnologia? A verdade é que somos tudo isso.

O nome caramelo traduz bem essa mistura: um vira-lata, sem raça definida. 

E que, por sorte, também é um dos maiores ícones da cultura pop brasileira. 

o caramelo está em todo lugar: dos memes ao boteco de sinuca do interior.

Já o “cc” vem de collab criativa, porque é assim que a gente gosta de trabalhar: sempre colaborando para criar projetos incríveis. 

2.⁠ ⁠O que significa ser uma agência independente hoje?

R: A independência nos permite operar com mais coragem, mais agilidade e mais verdade. A gente não responde a comitês. Responde à cultura.

Ser independente é não seguir uma lógica industrial. É poder decidir com quem e como trabalhar. É ter liberdade criativa real, e não a que cabe numa planilha financeira.

Também é uma posição de escuta ativa: porque quem não tem rede de proteção precisa ter radar. E isso faz a gente estar mais próximo das pessoas e do que está acontecendo de verdade.

Enquanto algumas agências defendem processos, a gente defende ideias que conectam com o público. Como gostamos de falar aqui, o cliente do nosso cliente sempre tem razão.

3.⁠ ⁠Qual é a perspectiva única que a cccaramelo entrega ao mercado? E como funciona a parceria com a Acid Times?

R: A cccaramelo é uma collab criativa que junta estratégia, cultura pop e craft. Misturamos talentos de origens muito diferentes: da publicidade ao entretenimento. Da cultura pop à tecnologia. Tudo isso para entregar ideias que colam no presente e constroem valor de marca no longo prazo.

Nossos processos são acelerados pela inteligência artificial, mas o que define nossa entrega é o olhar. Porque a ferramenta todo mundo tem. O diferencial está no ponto de vista, na curadoria, na sensibilidade e no craft.

A Acid (@theacidtimes) é uma empresa parceira e independente, que nasceu como uma página editorial que mistura estética nonsense e humor no Instagram, uma das primeiras a explorar criativamente a IA em 2023. Juntas, Acid e cccaramelo unem estratégia e produção visual, combinando sensibilidade, linguagem, craft e tecnologia. A IA acelera nossos processos, mas o que define a entrega é o olhar. Seja num filme gerado por IA ou um post no TikTok, aplicamos o mesmo cuidado. A cccaramelo traz a estratégia e as ideias. A Acid potencializa visualmente, com uma abordagem de produção que cruza conteúdo, design, estética e tecnologia. Ambas com criatividade.

4.⁠ ⁠Como vocês enxergam o futuro da comunicação?

R: O futuro da comunicação é cultural, não apenas publicitário. Marcas que antes interrompiam, agora precisam entreter mais do que nunca. E isso precisa urgente deixar de ser um recurso e virar realidade.

A atenção virou a moeda mais valiosa. E ela não se conquista com volume, mas com relevância. Quem não fizer parte da cultura vai ficar fora da conversa. A gente acredita que o futuro pertence às marcas que sabem se posicionar como criadoras, e não apenas anunciantes. 

A IA vai transformar (já está transformando) a forma de produzir. Mas ela é só ferramenta. E ferramenta todo mundo tem. O que vai fazer diferença é o ponto de vista e o craft com que essa visão é executada.

5.⁠ ⁠Qual o papel da BPool nesse novo cenário e como a cccaramelo se insere nesse ecossistema?

R: A BPool é o que a nova comunicação precisa ser: uma ponte mais curta entre quem tem uma boa pergunta e quem tem uma boa resposta.

Ela dá escala ao pensamento independente. Abre portas que, por estrutura, estariam fechadas. 

Pra cccaramelo, estar na BPool é estar num ambiente que entende valor antes de volume. Que reconhece talento antes de headcount. E que está disposto a testar o novo com quem tem repertório pra sustentar o risco.

É um match real: feito de afinidade, propósito e vontade de fazer diferente.

[Podcast] EP#45. Bruno Stefani

No 45º episódio do B IS THE NEW A – The Podcast, Davi Cury conversa com Bruno Stefani, uma das principais referências em inovação no Brasil.

Com passagens pelo Itaú e pela Ambev, onde transitou em cadeiras como Open Innovation Lead até Global Innovation Director, hoje ele atua como consultor, investidor, professor e palestrante.

Acredite, essa uma hora de podcast vai te ensinar mais sobre inovação do que muito curso por aí!

Featured Story #55 | From

En un mercado saturado de discursos, formatos y fórmulas repetidas, la agencia From nace con una propuesta clara: ayudar a las marcas a conectar con las nuevas generaciones combinando creatividad, tecnología y una mirada estratégica profundamente humana.

Fundada por Bruno Petcho, Chelo Waintraub y Pablo Marqués, la agencia ha sabido construir un modelo colaborativo y multicultural, con equipos distribuidos entre Montevideo, Ciudad de México, Buenos Aires, São Paulo, Ámsterdam y Barcelona.

En esta entrevista, Bruno comparte la chispa que dio origen a From, reflexiona sobre cómo equilibrar consistencia con innovación, y comenta cómo han logrado convertir videojuegos en plataformas de lanzamiento para marcas globales.

Também fala sobre os desafios da indústria, o papel da inteligência artificial, a importância da inclusão e o que o futuro reserva para quem ousa ir além do óbvio.

  • From nació con una propuesta distinta en el mercado. ¿Cuál fue la chispa inicial y qué problemas buscaban resolver en la industria de la publicidad?

Con Chelo empezamos a trabajar juntos hace varios años, desde mucho antes de lanzar From. Ya en los primeros proyectos hablábamos de la idea de armar una agencia que pudiera resolver los distintos desafíos regionales de las marcas. Vimos una oportunidad en ayudar a las empresas a conectar con las nuevas generaciones combinando creatividad con tecnología.

  • ¿Cómo se equilibra en From la mirada estratégica con la búsqueda constante de innovación en formatos, lenguajes y narrativas?

Para nosotros la estrategia es la base. Si bien algunas ideas pueden partir de observaciones basadas en un contexto determinado, para que realmente funcionen, tienen que acompañar la estrategia de la marca. Pensamos mensajes que conecten con las personas, no importa el lugar. Puede ser a través de un out of home interactivo, dentro del MOD de un videojuego, o mediante un contenido de real time durante un evento deportivo global. Más allá del cómo, lo que buscamos es encontrar un mensaje relevante que conecte con la gente. 

  • Ustedes trabajan con marcas que exigen consistencia, pero también originalidad. ¿Cómo construyen experiencias de marca memorables sin caer en fórmulas repetidas?

Es un desafío enorme para todo el equipo. Todos los días aparece una herramienta nueva, un formato distinto, o un estudio que describe al detalle los hábitos de una nueva generación. Hay que tratar de entender que hay detrás de cada tecnología y lograr seguir el ritmo de las etapas de innovación. Es fundamental identificar los patrones de consumo de cada plataforma. Si la marca sigue al pie de la letra cada uno de esos patrones, seguramente el contenido no va a estar mal. Pero lo interesante sucede solo cuando la marca no sigue ninguno de esos patrones y logra ampliar los límites de lo que ya conocíamos. 

  • ¿Qué rol cumple la colaboración —ya sea con otras agencias, talentos independientes o clientes— en la manera en que operan?

Es parte de nuestra esencia. Para cada proyecto invitamos a colaborar a amigos de otros mercados. Trabajamos con duplas de planners y creativos que viven en Amsterdam, Ciudad de México, Buenos Aires, San Pablo y Barcelona. Contar con profesionales distribuidos en distintas partes del mundo nos permite sumar una mirada global a cada una de nuestras oficinas, tanto a la de Montevideo, como a la de CDMx. 

  • ¿Pueden compartir un caso reciente que refleje bien la visión y el ADN de From? ¿Qué lo hizo especial?

Teníamos el desafío de lanzar una nueva edición de la Hyundai Tucson, una de las SUV líderes en LATAM. Una investigación revelaba que la seguridad es uno de los principales drivers a la hora de elegir una SUV. Y la nuestra venía equipada con un nuevo sistema de seguridad, el Hyundai SmartSense: un sistema de sensores y alarmas que convirtió a la Tucson en una de las camionetas más seguras. Para comunicarlo elegimos hacerlo en uno de los lugares más peligrosos del mundo. Ese lugar resultó ser un juego y no una ciudad real. Presentamos la nueva Tucson dentro de un MOD del GTA. Y desarrollamos la primera camioneta del juego imposible de chocar. La acción se volvió viral entre streamers e influencers. Las búsquedas del modelo aumentaron un 69%, impactando de forma positiva en las ventas. 

  • ¿Qué cambios perciben en la manera en que las marcas se relacionan con las personas hoy? ¿Qué desafíos trae eso para quienes diseñan experiencias de marca?

Las personas están buscando ser -cada vez más- parte del relato de las marcas. Ya no solo quieren escuchar sus historias, ahora piden ser los protagonistas. Esto presenta una gran oportunidad para que las marcas desarrollen experiencias interactivas con las personas haciéndolas parte de su mundo. Las empresas que lo hagan mejor van a dejar de tener solamente personas que consuman sus productos o servicios, y pasarán a contar con personas que estén realmente enamoradas de sus marcas. El vínculo con las marcas va a pasar a ser cada vez más emocional. Y las decisiones de compra también. 

  • Cuando miran hacia el futuro de la publicidad, ¿qué tendencias les entusiasman más —y cuáles creen que ya deberíamos estar dejando atrás?

La AI está empujando a la industria a repensar ciertas dinámicas, pero no va a dejar de ser más que una herramienta. Tenemos que implementarla y usarla de forma sistemática, pero ya podríamos empezar a hablar de algo más que solo de AI. Otras tecnologías como la realidad aumentada o la realidad virtual tienen un gran potencial de desarrollarse para que las marcas sigan creando experiencias inmersivas. Dejando de lado lo tecnológico, creo que debemos seguir hablando de algunos temas estructurales de la industria, como los gaps que siguen habiendo en términos de género, diversidad, e inclusión. 

Planejamento 2025: Estudos e Reports para profissionais de Marketing

Anualmente, o período de Outubro e Novembro é marcado por uma série de lançamentos de estudos e reports visando apoiar lideranças e empresas no seu planejamento do ano seguinte. 

Sabendo que vivemos um cenário de alta volatilidade, certezas cada vez menos existem. Entretanto, esses materiais buscam orientar as tomadas de decisões, trazendo dados, insights, projeções e cases.

Nesse artigo reunimos alguns desses estudos que consideramos pertinentes para profissionais da área de marketing. Nosso intuito é que esse artigo seja vivo, alimentado por novos estudos robustos e relevantes que venham a ser publicados.

Leia Mais

Featured Story #53 | All Set

Na edição #53 da Featured Story, conversamos com Leopoldo Jereissati, publicitário, fundador e CEO da All Set, agência especialista em In-House que tem se consolidado como uma referência no mercado publicitário, tornando-se a primeira agência de publicidade certificada como B Corp no Brasil, liderando o caminho em responsabilidade socioambiental enquanto alia lucro e propósito. 

Leia Mais
marketing e crescimento clevel

Marketing e Crescimento: Como Alinhar Estratégias com o C-Level para Maximizar Resultados

Marketing e Crescimento: Como Alinhar Estratégias com o C-Level para Maximizar Resultados

Em um cenário de rápidas mudanças e desafios econômicos, o papel do marketing nas empresas precisa evoluir para se tornar mais estratégico e orientado a resultados financeiros. Um artigo recente no portal The President destaca o impacto negativo da desconexão entre CEOs e CMOs, especialmente quando o marketing foca excessivamente em criatividade e métricas de vaidade, deixando de lado contribuições diretas para o crescimento.

Leia Mais