O que esperar do mercado de comunicação em 2022?

Recentemente o time de conteúdo da BPool me deu essa tarefa: escrever palpites para o mercado de comunicação em 2022. Senti minhas mãos suando, confesso.  

“Preciso ligar pro Tiago Mattos” pensei. Tiago foi o convidado no EP#11 do B IS THE NEW A, podcast da BPool, e é especialista em Futures Literacy (letramento de futuros). Naquele episódio o Tiago nos deu uma aula sobre futuros. “Sim, no plural”, lembro dele ressaltar essa parte. Segundo o Tiago, a gente pode imaginar e antecipar futuros que já estão sendo – ainda que em diferentes etapas – construídos agora. E são N possibilidades. 

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A pergunta que temos que responder

Todo fim de ano, começa um processo de reflexão sobre o ano que passou e o outro que iniciará. Seja no âmbito pessoal ou profissional. Durante mais de 10 anos, liderei uma agência que nasceu de performance, cresceu em comunicação digital e depois foi incorporada por uma agência full. Nesta época do ano, eu sempre me questionava:

  • Qual é o meu principal objetivo pro próximo ano em uma frase?
  • O que eu não vou admitir?
  • Meu dia-a-dia tem sido bom?
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O tamanho do iceberg? Só mergulhando para saber.

No final de maio deste ano, 2021, a BPool lançou, em parceria com a DZ Estúdio, o report Boomboutique. O material, rico em insights e perspectivas, foi o resultado de horas e horas de conversas com líderes de boutiques de comunicação e executivos e executivas de grandes empresas de vários setores.

Distribuído em cerca de 90 slides, o report trouxe à tona uma série de temas relacionados à fragmentação do mercado de comunicação, bem como os benefícios e os desafios que esse fenômeno apresenta. Entendemos causas, consequências e, principalmente motivações que fazem das boutiques de comunicação não apenas uma tendência, mas uma realidade vibrante.

Mas a verdade é que não podemos encarar o Boomboutique como um manual de algo imutável. Ao contrário! Ele é o primeiro passo de uma investigação contínua que vai nos ajudar a evoluir conforme o mercado se transforma.

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As agencias e as startups. O que se pode aprender?

Faz tempo, mas se pensar não faz tanto tempo. Comecei a me envolver com o universo das startups, como investidor e mentor, cerca de 7 anos atrás. Nos últimos 2 anos participei da fundação de 4 startups, sendo uma delas a BPool, onde além de fundador, sou executivo.

Há algumas semanas, a convite do Ramon Oliveira do Grupo Mestre GP, tive um ótimo debate com Paulo Martinez (fundador e COO da Ginga) e com Gustavo Verginelli (co-fundador do Distrito e CEO do Sportsmatch), sobre o que os clientes e agências podem aprender com as startups.

Divido abaixo dois dos assuntos discutidos que acredito possam ser reflexões valiosas para as agências.

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Marketing e Procurement, já ouviram falar em EGM?

Em artigo original escrito para o Meio & Mensagem e para o B IS THE NEW A, Beto Sirotsky discute o papel da tecnologia dentro das empresas e as oportunidades geradas pelo EGM. E você? Já ouviu falar em EGM?

Marketing e Procurement, já ouviram falar em EGM?

A sigla é nova, o conceito também. EGM significa Enterprise Gateway Marketplace e tem sido difundido por James Currier, sócio da NFX e um dos grandes especialistas em economia de rede, como uma das principais tendências nas multinacionais e a próxima revolução dentro dos marketplaces. A ideia é criar condições para que as empresas desburocratizem seus processos e encontrem fornecedores através de um único canal de maneira rápida, fácil e 100% compliance com as suas necessidades, trazendo uma nova dinâmica nas relações comerciais.

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Independente futebol clube

Em texto original para o PropMark, Flavio Waiteman, CCO e fundador da Tech and Soul, fala sobre o crescente movimento das agências independentes e seu potencial de inovação.
Confira!

Atlantic Nova York, do brasileiro Marco Pupo e do português Coutinho; Coming Soon Lisboa, do português Pedro Bexiga e do brasileiro/riopretense Marcelo Lourenço; Slap Global Argentina, Madrid e Nova York, cria dos incríveis Max Itzcoff e Gerry Graff (que inclusive fechou a sua Barton2000 independente em 2018); Uncommon Londres, ouro do International Agency of the year da Advertising Age; e várias outras empresas são alguns exemplares das agências independentes que apareceram nos últimos meses e estão ganhando trabalhos e relevância.

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A pandemia e as plataformas

Enquanto a grande maioria dos negócios sofreu o impacto negativo da pandemia em 2020, alguns se mostraram prontos pra crescer em plena crise. Beto Sirotsky fala sobre os negócios pautados em plataformas digitais e os benefícios observados.

Quando a pandemia causada pela covid-19 se instalou em nosso planeta, surpreendendo a todos, muitos foram obrigados a repensar seu dia a dia e, em especial, suas atividades profissionais e suas empresas. Porém aqueles que baseiam seu modelo de negócios em plataformas digitais aproveitaram o momento para acelerar e crescer. Mercado Livre, se transformou na marca de maior valor na América Latina. iFood e Rappi, desde março deste ano, são exemplos de sucesso. Em comum, o modelo de marketplace  que, por meio de tecnologia, conecta pessoas e empresas, promovendo encontros que possibilitam a realização de bons negócios.

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Carteira de trabalho ou de clientes?

Por vocação ou necessidade, o número de microempreendedores no Brasil cresceu mais de 1.200% na última década. O que esperar do futuro do trabalho? Em artigo exclusivo pro B IS THE NEW A, Davi Cury reflete sobre o tema.

Lembro quando tirei minha carteira de trabalho. Foi no final dos anos 90 e eu sequer tinha uma assinatura. Rabisquei então algumas opçōes no caderno da escola poucas horas antes de levar os documentos para alguma Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no centro de São Paulo. Era um adolescente, então a assinatura ganhou traços de grafite (ou melhor, pichação). Pro bem ou pro mal, aquela interpretação gráfica do meu nome segue sendo minha assinatura até hoje. 

Se ela – a assinatura – me acompanhou ao longo dessas duas décadas, o mesmo não aconteceu com a carteira de trabalho. Atuações como PJ, trabalho no exterior e agora como sócio, fazem minha carteira parecer um queijo suiço. E eu não sou exatamente uma exceção. 

Enquanto gerações anteriores almejavam estabilidade de emprego e carteira assinada, profissionais de hoje estão cada vez mais se acostumando com a ideia de uma carreira menos linear e mais empreendedora. 

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Diversidade é investimento

Gabriel Besnos, sócio-diretor da Bistrô, agência especializada em diversidade, argumenta que é hora de parar de olhar para o tema com uma visão assistencial: “investir em diversidade é uma decisão de gestão que costuma premiar as empresas que o fazem com possibilidades maiores de sucesso”.

Organizações vivas, que aprendem permanentemente, precisam ser permeáveis à mudança e devem entender duas coisas essenciais para prosperar, em qualquer época: seu papel social e o espírito do tempo. Recentemente, temos visto um movimento continuado e (ora mais, ora menos) estruturado de empresas que pautam a diversidade como eixo estratégico de sua atuação. As iniciativas, que ocorrem em todo o mundo e em corporações de diferentes portes, são “imparáveis” – porque justas e necessárias. É fundamental que se reconheçam os obstáculos e discriminações impostos às minorias políticas para ingresso, acolhimento e ascensão no mercado de trabalho (mulheres, PCDs, negros, LGBTQI+, comunidades étnicas e/ou religiosas, refugiados, pessoas neurodiversas, entre outros). Um grupo expressivo, heterogêneo, que acaba compondo, com suas múltiplas cores e corpos, uma espécie de “maioria minorizada”, pegando um conceito emprestado do professor Richard Santos ao falar sobre a questão racial no Brasil.

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