Inovar no caos pode ser mais fácil do que você imagina.

A convite da BPool, Fernanda Belfort, executiva com mais de 20 anos de experiência em multinacionais e a incansável mente à frente do podcast Tribo de Marketing, conta como tradicionais corporações podem se manter inovadoras mesmo em momentos de crise. Leia abaixo!

Havia escrito esse texto sobre inovação um pouco antes da confusão toda do Covid-19 e, quando chegou a hora dele ir pro ar, já estava desatualizado. Hoje, nesse caos que vivemos, qualquer coisa pré-covid pode até ser válida, mas já tem um cheiro de mofo que não dá pra negar. E aqui não foi diferente. Aí resolvi reescrever. E vi que muito dele ainda era válido, mas que precisava sim de uma roupagem bem nova. Sim, a gente achava que o mundo estava mudando rápido, e que ele era VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo). Mas agora vivemos o CAOS. Tudo mudando à velocidade da luz. Mas, mais do que nunca, não podemos ficar parados. E, no meio de tanta incerteza, paralisar é fácil. De tudo que tenho visto por aí, tenho gostado muito do Jeremy Gutsche falando de inovação pelo caos. Muita coisa está mudando, e pra não se perder, é importante a gente voltar a agarrar os princípios.

Crises não são boas. Ainda mais quando envolvem algo tão importante quanto a saúde das pessoas. Mas crises criam caos. E caos cria oportunidades.

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[PODCAST] EP#02. Rafael Souza

Rafael Souza, Head de Comunicação & Branding da Nestlé, foi o convidado do segundo episódio de B IS THE NEW A – THE PODCAST e conversou conosco sobre o comunicação em tempos de pandemia, o papel dos brand managers e a importância de um ecossistema criativo bem populado.

“A beleza, pra mim, é justamente entender que não tem one size fits all e, dependendo do tamanho da marca e do tamanho do problema que a marca tem, você precisa de parceiros diferentes.”

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O achismo no futuro do Live Marketing

Começo falando sobre o título porque hoje, tudo o que escrevem de opiniões referentes a eventos e entretenimento no mundo, é baseado no “acho que…”. E não seria diferente, já que o mais difícil não é só saber QUANDO vamos retomar essa área tão afetada, mas também COMO vamos retomar.

Existem muitas dúvidas e incertezas, mas uma coisa é absoluta: as relações e métodos têm que mudar. Acredito que a retomada irá se dividir em 4 fases:

Fase 1 – Eventos internos – Terão um apoio forte de plataformas digitais, podendo engajar os colaboradores com novas formas de se comunicar.
Fase 2 – Eventos pequenos – Máximo 50 pessoas, já com a participação de consumidores, mas ainda com restrições.
Fase 3 – Eventos médios – Quando as marcas e clientes irão se conectar novamente “cara a cara” sem tantas restrições.
Fase 4 – Eventos grandes – Acredito que apenas irão reiniciar quando existir uma vacina ou remédio eficaz, e que as pessoas não tenham mais dúvidas que podem “respirar o mesmo ar” sem correr riscos.

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Featured Story #13 | André Felippa

Quem já trabalhou em grandes corporações ou prestou serviço para elas, conhece um pouco dos longos e detalhados processos de planejamento, pesquisas, múltiplas camadas de aprovações e idas e vindas de decisões que servem para garantir que os principais movimentos sejam feitos com a menor margem de erro possível.

Mas, se estes modelos já vêm sendo desafiados e repensados nos últimos anos, a chegada da pandemia do COVID-19 força a aceleração dos processos e muda o panorama de como empresas de grande porte encaram os desafios do dia a dia.

Agilidade deixou de ser somente “recomendável” para uma empresa poder se manter relevante, e agora passou a ser uma premissa fundamental para a sobrevivência. E, se tem alguém que navega no universo corporativo com tanta autoridade quanto no universo Agile, este alguém é André Felippa. 

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De volta à essência

Ricardo “Kiko” Borger – redator publicitário e sócio na BPool – é o colunista convidado desta semana e fala sobre inspiração, criatividade e a volta à essência do que é ser criativo.

Esses dias recebi o seguinte job: criar campanha de endomarketing para uma rede de hospitais. Fosse em outros tempos, a reação seria tipo “casca, hein?”. No contexto atual, é o job da vida. Literalmente. Continua sendo casca, mas é aquele que importa, que pode fazer diferença de verdade. Quem mais que os colaboradores de hospitais merece receber uma mensagem contundente de apoio e acolhimento? Isso me fez refletir sobre outros Jobs e a relação da comunicação com o momento do mundo. A conclusão: ele, o momento, está nos fazendo voltar para a essência. O que, na minha opinião, é positivo.

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[PODCAST] EP#01. Mauro Cavalletti

Chegou o primeiro episódio de B IS THE NEW A – THE PODCAST, o podcast da BPool!

O entrevistado no episódio de estreia é o Mauro Cavalletti. Dono de um sólido currículo em agências (como Thompson, Mullen, AKQA e R/GA) no Brasil e nos EUA, além de quatro anos como Head do Creative Shop do Facebook Brasil, Mauro resolveu empreender em 2019.

Por quê? Por que ele entende que transformação é um aspecto constante – e fundamental – nas nossas vidas. Sobretudo nos dias de hoje!

“Ou você se acostuma a entrar nessa dinâmica [de mudanças], ou você vai deixar de ser agente e vai ser um objeto”

Confira abaixo a entrevista na íntegra.

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Relações [profissionais] mais humanas

Dia 1 de abril de 2020, 6h13 da manhã. Acordei com algumas ideias, abri meu laptop e comecei a escrever. Depois de algumas linhas rascunhadas e meia dúzia de e-mails respondidos, resolvi ir até a cozinha pegar uma xícara de café. Voltei pra cama, apoiei os travesseiros na parede, laptop no colo, café no aparador lateral e ali, ainda antes das 7h da manhã começava meu dia de trabalho.

Não, não é uma historinha de Dia da Mentira. E tampouco a glamorização do workaholic! Até porque, depois de alguns calls agendados para o período da manhã, provavelmente vou tirar um tempo pra fazer algum exercício físico ou simplesmente me dar o direito de ficar ensaiando riffs desafinados na minha guitarra. Ou, sendo mais realista, vou lavar a louça do jantar de ontem ou preparar o almoço.

É que simplesmente o lance de trabalhar de casa tem feito o trabalho ser mais fluido dentro do meu dia. Na BPool a gente sempre teve a liberdade de trabalhar de casa, de algum café, da praia…enfim… estar no escritório ou em casa nunca foi muito um corte seco entre estar trabalhando e não estar trabalhando.

Mas o confinamento forçado pela crise do COVID-19 tem feito o home office ter um novo significado e a dinâmica de trabalho ser revista e remodelada quase que diariamente.

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Featured Story #12 | Indômita

Durante a década de 90 e início dos anos 2000, a MTV era provavelmente o veículo de comunicação que melhor conversava com os jovens no Brasil. VJs eram celebridades, a interatividade via chamada telefônica era vanguarda e os programas de humor eram referências.

De lá pra cá o mundo mudou bastante, as plataformas de comunicação mudaram e as redes sociais tomaram muito do espaço que a MTV ocupava. E a transformação que vimos nas últimas duas décadas deve acontecer de forma ainda mais acelerada nas próximas, seja impulsionada pela tecnologia, pela cultura e até pela pandemia do COVID-19.

E, se transformação é uma palavra que te assusta – ou te entusiasma – você precisa conhecer Fernanda Cardoso e Dindi Coelho, sócias na Indômita. Elas trabalharam na MTV, migraram para agências, atuaram fortemente no universo digital conforme os Facebooks, Snapchats e Instagrams da vida iam dominando o universo da comunicação e, desde 2015, decidiram por atuar de forma independente, se adaptando a múltiplos formatos de trabalho, processos e plataformas.

Na Featured Story deste mês, conversamos com a dupla sobre as constantes transformações que o mercado de comunicação exige dos profissionais da área.

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Precisamos falar sobre procurement

Se você participa do grupo que costuma fazer críticas ao setor de compras, não importa se as menos vorazes, está na hora de repensar essa posição. Tem sido quase um lugar comum ouvir que os compradores são burocráticos, não valorizam a inovação e a criatividade e só se preocupam com a redução dos custos. Esta percepção, porém, está mudando, especialmente nas organizações alinhadas com as mudanças.

Nessas, a área de compras atua a partir da visão estratégica do negócio e com o compromisso de planejar e promover uma gestão voltada para isso. Tal postura não só valoriza o setor, como faz com que seus profissionais assumam um novo perfil, desenvolvendo capacidades para lidar com as incertezas do mercado e com a efetiva chegada do futuro. São organizações que compreenderam que o processo de transformação alcança todos os indivíduos e departamentos e que uma boa ideia pode surgir em qualquer setor. Por isso, é preciso capacitar os times internos e criar um ambiente propício para a mudança.

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Featured Story # 11 | Portland

Nick Marshall, personagem vivido por Mel Gibson no filme Do Que As Mulheres Gostam, é um publicitário machista que, depois de sofrer um acidente, passa a ter a habilidade de ouvir o pensamento das mulheres. Com tal habilidade, ele começa a entender melhor o universo feminino e acaba desenvolvendo excelentes campanhas publicitárias.

Bom, em Hollywood vale tudo, né? Mas no mundo real, a verdade é que as agências ainda são fortemente populadas por homens brancos vindos das faculdades X, Y ou Z. Dados do Meio&Mensagem mostram, por exemplo, que mulheres ocupam 26% dos cargos de criação nas grandes agências do Brasil, enquanto negros representam somente 0,035% dos cargos nas 50 maiores agências, segundo o Propmark. E quanto aos jovens de periferia? Transgêneros? Deficientes físicos? E quem não estudou nas melhores faculdades? 

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