5 Podcasts Essenciais para Profissionais de Comunicação e MKT

BPool
Por Davi Cury, Sócio e Head de Operações e Cultura da BPool e host do podcast B is the new A.

Os podcasts consolidaram sua relevância como uma das principais fontes de conhecimento e inspiração, especialmente para quem atua em um mercado em constante transformação como o de marketing e comunicação. O recente relatório The Podcast Consumer 2024, da Edison Research, destacou o crescimento exponencial do consumo de podcasts, reforçando seu papel como ferramenta estratégica para quem busca estar à frente em temas como tecnologia, comportamento e negócios.

Abaixo, compartilho minha curadoria de cinco podcasts que, além de informarem, estimulam reflexões e oferecem provocações relevantes para o dia a dia de profissionais que precisam se adaptar a esse tsunami de transformações.

1. Freakonomics Radio

Idioma: Inglês
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Um clássico indispensável para quem deseja entender os mecanismos ocultos por trás de fenômenos econômicos e sociais. Stephen J. Dubner, coautor de Freakonomics, explora temas tão variados quanto o impacto das bananas no meio ambiente e as razões pelas quais consumimos más notícias. É uma jornada fascinante e repleta de insights sobre comportamento humano e economia.

2. Soul Boom

Idioma: Inglês
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Apresentado por Rainn Wilson, Soul Boom vai além do óbvio ao abordar temas como criatividade, espiritualidade e psicologia. Em conversas íntimas e significativas com artistas, pensadores e realizadores, o podcast inspira transformações tanto pessoais quanto sociais. É uma escuta imperdível para quem busca equilíbrio e profundidade enquanto ri e reflete sobre o essencial da experiência humana.

3. Hard Fork

Idioma: Inglês
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Neste podcast produzido pelo The New York Times, Kevin Roose e Casey Newton analisam o presente e o futuro da tecnologia. Com discussões sobre as tendências mais relevantes do setor, como inteligência artificial e mudanças no mundo digital, Hard Fork é ideal para quem deseja navegar e entender o impacto das inovações tecnológicas no mercado e na sociedade.

4. Braincast

Idioma: Português
Ouça aqui
O Braincast, do B9, mistura informação e descontração em conversas semanais sobre cultura digital, comportamento, inovação e negócios. É uma escolha certeira para quem busca reflexões críticas e autênticas sobre temas que moldam o presente e o futuro de forma leve e envolvente.

5. Morning Brew Daily

Idioma: Inglês
Ouça aqui
Com Neal Freyman e Toby Howell, este podcast diário é uma dose perfeita de notícias sobre negócios, economia e cultura. Morning Brew Daily oferece um panorama prático e divertido para começar o dia bem informado, ideal para profissionais que buscam insights rápidos e atualizados.

Acredito que esses podcasts sejam ferramentas práticas e relevantes para profissionais que buscam inspiração e insights, com a flexibilidade de poder ouvi-los em qualquer lugar. 


Por fim, não posso deixar de mencionar o B is the new A, podcast da BPool que traz conversas relevantes, contemporâneas e profundas sobre o universo da comunicação. Recentemente, foi recomendado como um dos três podcasts para quem quer aprender mais sobre marketing.

O episódio mais recente, com o Pedro Heiss, é uma verdadeira aula sobre inovação e merece ser ouvido mais de uma vez. 

Abraços e bons insights.

O tamanho do iceberg? Só mergulhando para saber.

No final de maio deste ano, 2021, a BPool lançou, em parceria com a DZ Estúdio, o report Boomboutique. O material, rico em insights e perspectivas, foi o resultado de horas e horas de conversas com líderes de boutiques de comunicação e executivos e executivas de grandes empresas de vários setores.

Distribuído em cerca de 90 slides, o report trouxe à tona uma série de temas relacionados à fragmentação do mercado de comunicação, bem como os benefícios e os desafios que esse fenômeno apresenta. Entendemos causas, consequências e, principalmente motivações que fazem das boutiques de comunicação não apenas uma tendência, mas uma realidade vibrante.

Mas a verdade é que não podemos encarar o Boomboutique como um manual de algo imutável. Ao contrário! Ele é o primeiro passo de uma investigação contínua que vai nos ajudar a evoluir conforme o mercado se transforma.

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As agencias e as startups. O que se pode aprender?

Faz tempo, mas se pensar não faz tanto tempo. Comecei a me envolver com o universo das startups, como investidor e mentor, cerca de 7 anos atrás. Nos últimos 2 anos participei da fundação de 4 startups, sendo uma delas a BPool, onde além de fundador, sou executivo.

Há algumas semanas, a convite do Ramon Oliveira do Grupo Mestre GP, tive um ótimo debate com Paulo Martinez (fundador e COO da Ginga) e com Gustavo Verginelli (co-fundador do Distrito e CEO do Sportsmatch), sobre o que os clientes e agências podem aprender com as startups.

Divido abaixo dois dos assuntos discutidos que acredito possam ser reflexões valiosas para as agências.

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Marketing e Procurement, já ouviram falar em EGM?

Em artigo original escrito para o Meio & Mensagem e para o B IS THE NEW A, Beto Sirotsky discute o papel da tecnologia dentro das empresas e as oportunidades geradas pelo EGM. E você? Já ouviu falar em EGM?

Marketing e Procurement, já ouviram falar em EGM?

A sigla é nova, o conceito também. EGM significa Enterprise Gateway Marketplace e tem sido difundido por James Currier, sócio da NFX e um dos grandes especialistas em economia de rede, como uma das principais tendências nas multinacionais e a próxima revolução dentro dos marketplaces. A ideia é criar condições para que as empresas desburocratizem seus processos e encontrem fornecedores através de um único canal de maneira rápida, fácil e 100% compliance com as suas necessidades, trazendo uma nova dinâmica nas relações comerciais.

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Independente futebol clube

Em texto original para o PropMark, Flavio Waiteman, CCO e fundador da Tech and Soul, fala sobre o crescente movimento das agências independentes e seu potencial de inovação.
Confira!

Atlantic Nova York, do brasileiro Marco Pupo e do português Coutinho; Coming Soon Lisboa, do português Pedro Bexiga e do brasileiro/riopretense Marcelo Lourenço; Slap Global Argentina, Madrid e Nova York, cria dos incríveis Max Itzcoff e Gerry Graff (que inclusive fechou a sua Barton2000 independente em 2018); Uncommon Londres, ouro do International Agency of the year da Advertising Age; e várias outras empresas são alguns exemplares das agências independentes que apareceram nos últimos meses e estão ganhando trabalhos e relevância.

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A pandemia e as plataformas

Enquanto a grande maioria dos negócios sofreu o impacto negativo da pandemia em 2020, alguns se mostraram prontos pra crescer em plena crise. Beto Sirotsky fala sobre os negócios pautados em plataformas digitais e os benefícios observados.

Quando a pandemia causada pela covid-19 se instalou em nosso planeta, surpreendendo a todos, muitos foram obrigados a repensar seu dia a dia e, em especial, suas atividades profissionais e suas empresas. Porém aqueles que baseiam seu modelo de negócios em plataformas digitais aproveitaram o momento para acelerar e crescer. Mercado Livre, se transformou na marca de maior valor na América Latina. iFood e Rappi, desde março deste ano, são exemplos de sucesso. Em comum, o modelo de marketplace  que, por meio de tecnologia, conecta pessoas e empresas, promovendo encontros que possibilitam a realização de bons negócios.

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Carteira de trabalho ou de clientes?

Por vocação ou necessidade, o número de microempreendedores no Brasil cresceu mais de 1.200% na última década. O que esperar do futuro do trabalho? Em artigo exclusivo pro B IS THE NEW A, Davi Cury reflete sobre o tema.

Lembro quando tirei minha carteira de trabalho. Foi no final dos anos 90 e eu sequer tinha uma assinatura. Rabisquei então algumas opçōes no caderno da escola poucas horas antes de levar os documentos para alguma Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no centro de São Paulo. Era um adolescente, então a assinatura ganhou traços de grafite (ou melhor, pichação). Pro bem ou pro mal, aquela interpretação gráfica do meu nome segue sendo minha assinatura até hoje. 

Se ela – a assinatura – me acompanhou ao longo dessas duas décadas, o mesmo não aconteceu com a carteira de trabalho. Atuações como PJ, trabalho no exterior e agora como sócio, fazem minha carteira parecer um queijo suiço. E eu não sou exatamente uma exceção. 

Enquanto gerações anteriores almejavam estabilidade de emprego e carteira assinada, profissionais de hoje estão cada vez mais se acostumando com a ideia de uma carreira menos linear e mais empreendedora. 

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Diversidade é investimento

Gabriel Besnos, sócio-diretor da Bistrô, agência especializada em diversidade, argumenta que é hora de parar de olhar para o tema com uma visão assistencial: “investir em diversidade é uma decisão de gestão que costuma premiar as empresas que o fazem com possibilidades maiores de sucesso”.

Organizações vivas, que aprendem permanentemente, precisam ser permeáveis à mudança e devem entender duas coisas essenciais para prosperar, em qualquer época: seu papel social e o espírito do tempo. Recentemente, temos visto um movimento continuado e (ora mais, ora menos) estruturado de empresas que pautam a diversidade como eixo estratégico de sua atuação. As iniciativas, que ocorrem em todo o mundo e em corporações de diferentes portes, são “imparáveis” – porque justas e necessárias. É fundamental que se reconheçam os obstáculos e discriminações impostos às minorias políticas para ingresso, acolhimento e ascensão no mercado de trabalho (mulheres, PCDs, negros, LGBTQI+, comunidades étnicas e/ou religiosas, refugiados, pessoas neurodiversas, entre outros). Um grupo expressivo, heterogêneo, que acaba compondo, com suas múltiplas cores e corpos, uma espécie de “maioria minorizada”, pegando um conceito emprestado do professor Richard Santos ao falar sobre a questão racial no Brasil.

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O chamado do RH para colocar o discurso na prática

Em artigo exclusivo escrito a convite da BPool, Alan Rochlin, Community & Business Lead da consultoria de recursos humanos THE GRID, fala sobre o papel do RH e o futuro do trabalho. Confira abaixo!

Da criação de novas comunidades à diferentes realidades de trabalho, as grandes mudanças serão articuladas pelos RHs 

A sociedade tem suas mudanças refletidas nas organizações da mesma forma que estas também podem acelerar grandes transformações no coletivo, mas nada evolui sem troca. Não só por meio de uma constante atenção aos movimentos do mundo, mas também com as pessoas das nossas empresas e parceiros próximos. Em conversa com a Yael Cohen, nossa curadora de talentos do THE GRID e Gerente de RH na TuneIn, ela traz que “acontecimentos no mundo nos fazem questionar nossos comportamentos e da nossa sociedade, adicionando mais uma camada de desconforto. O RH e a liderança da empresa têm que ouvir seus colaboradores e proporcionar, de acordo com o possível, formas de ajudá-los a suprir as diferentes camadas dessas (novas) necessidades.” 

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Live Commerce: um novo jeito de comprar

Alessandro Cauduro, CEO da Huia e CIO da Haus (Grupo Stefanini), escreveu sobre tendências de comércio que ele tem observado pelo mundo, e como o Brasil tem dado os primeiros passos. Confira abaixo!

A nossa hora ia chegar, claro. Mas devagarzinho. Nós, brasileiros, estávamos nos adaptando ao e-commerce, aderindo ao marketplace, embarcando nas plataformas de streaming. Aí, veio a pandemia, que acelerou exponencialmente a adoção de novas tecnologias pelas empresas no Brasil. Entre aderir ou quebrar, elas se viram obrigadas a impulsionar a transformação digital e até a testar novos modelos de trabalho.

Assim como as empresas, as pessoas também tiveram que se adaptar. Agora isoladas em casa, começaram a consumir cada vez mais conteúdo digital tanto para entretenimento quanto para compras.

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