Ao longo dos últimos anos a jornada de busca e tomada de decisão dos usuários na internet está cada vez mais longa e complexa, passando por diversos canais e momentos até a tão desejada (pelos profissionais de marketing) decisão de compra.
Se a jornada dos usuários está mais completa, para os profissionais de marketing é cada vez mais desafiador encontrar estratégias eficientes, que agreguem valor aos usuários, gerando conversão e ganho de branding para as empresas.
Aumentando ainda mais a exigência sobre o papel dos profissionais de marketing, o orçamento disponível para investimento nas estratégias de marketing digital não cresce proporcionalmente ao tamanho do desafio. Em muitos casos até diminuiu nos últimos anos, em função do contexto econômico.
Os melhores profissionais já perceberam que uma estratégia baseada em um ou outro canal isoladamente já não entrega mais o mesmo retorno. Aqueles tempos de apostar 90% do orçamento em mídia paga com ROI de 10 vezes, ou de grandes esforços em conteúdos em redes sociais para viralizar, já não são mais uma realidade.
Cenário econômico e aumento de margem
Esse tem sido um desafio Global desde os aumentos nas taxas de juros em diversos países, especialmente Brasil e Estados Unidos. Com isso, o dinheiro abundante para investimentos e testes seca. Desde a NRF’23 voltou-se a falar de “back to basics”, voltando os esforços ao básico bem feito, que funciona, e de lá para cá vimos diversas empresas quebrando ou em recuperação judicial por dificuldades em crescer e gerar caixa.
Neste contexto, os profissionais de marketing precisam ser ainda mais eficientes para atender aos objetivos de todas as empresas de crescer faturamento e conquistar novos consumidores, mas sem gastar mais.
O ROI por canal deixa de fazer tanto sentido, enquanto o CAC, custo de aquisição do cliente, que engloba o investimento total e sua eficiência passa a ser um melhor norteador.
Menos mídia paga e redes sociais. Mais canais proprietários e conquistados, os bons “earned and owned media“. Nada funciona sozinho, mas dando mais foco para estes canais, a tendência é jogar seu CAC para baixo e gastar menos para conquistar cada novo cliente.
Estratégia integrada multicanal
A mídia te ajuda a fechar a conta, a dar segurança no crescimento, mas ela sozinha não entrega o crescimento desejado, muito menos o orçamento. A rede social entrega cada vez menos para o público que te segue, entregar para novos públicos então, é quase impossível.
É fundamental entender a característica de cada canal, como ele contribui para o resultado, e como complementar sua estratégia entre diferentes canais.
Ações como produção de conteúdo e SEO para topo de funil, entregando informação e apresentando sua marca para novos clientes, usando remarketing para entregar uma mensagem personalizada para o público que visitou esse conteúdo, usando espaços para captação de leads no blog para ações de CRM para esta base, e utilizando cortes nas redes sociais para facilitar o compartilhamento espontâneo do conteúdo.
Nenhuma ciência espacial, nenhuma grande inovação para 2025, mas algo ainda raríssimo de se ver, seja conduzido internamente, pelo time de marketing in-house, ou conciliando agências especializadas terceiras.
É preciso inverter o olhar de canais complementares para uma estratégia centrada no conteúdo e no usuário, que deriva para os diversos canais de forma integrada.
Estimando o crescimento orgânico
O crescimento do tráfego orgânico é imprescindível para redução do CAC, visto que tem um custo muito mais baixo. Outro fator de proteção da sua estratégia de aposta em canais proprietários é o famoso “construir casa em terreno alugado”, quando sua estratégia está muito baseada em redes sociais e outros terrenos que não te pertencem.
A pergunta que ainda martela as cabeças dos gestores de marketing é “como ter uma expectativa mais segura ou previsível do crescimento de tráfego orgânico para fazer parte do planejamento?”
Em se tratando de resultado orgânico, nada é certo ou garantido, mas existe sim uma forma de estimar o crescimento e contar com ele de forma mais previsível, e é através da produção de novos conteúdos.
Ainda em 2024 tem muita gente que considera SEO uma tarefa técnica, mas a alavanca de resultados está na estratégia e produção de conteúdos. Se você calcular a média de tráfego orgânico que cada conteúdo do seu site gera, você consegue projetar a quantidade de novos conteúdos que vai precisar para atingir sua meta de crescimento. E, com isso, calcular quanto vai custar esse crescimento orgânico para prever em orçamento para 2025.
IA: como usar esse hype para o bem
Muito se fala de inteligência artificial e como ela está transformando os negócios e o mercado. De fato a IA tem diversas aplicações muito positivas, mas a produção de conteúdos inteiramente por IA não é uma delas!
A forma como a IA generativa produz conteúdos se distingue muito da inteligência humana. Já temos vários casos de fracassos e grandes problemas causados por conteúdo de IA, inclusive em grandes marcas, a nível global. Desde alucinações, informações incorretas ou falsas, plágio, falta de identidade, são apenas alguns dos exemplos.
Os benefícios da IA estão em atividades onde a matemática e a estatística são exigidas, como análise de dados, comportamento, geração de ideias, e automação de tarefas repetitivas. Mas ela não substitui o trabalho humano na produção de conhecimento através do conteúdo.
Autoridade e experiência nunca foram tão importantes
Ainda sobre IA, é fato que ela afeta o SEO. O AI Overview do Google é apenas um exemplo do impacto que a inteligência artificial tem nesse mercado. Mas existe um contraponto importante nessa história.
A inteligência artificial consegue gerar textos informativos, ainda que sua credibilidade seja questionável. No entanto, a IA não possui alguns aspectos inerentes ao ser humano e são justamente estes aspectos que o Google tem valorizado.
O EEAT é uma atualização do Google que valoriza páginas cujo autor possui experiência, expertise, autoridade e confiabilidade em determinado assunto. Ou seja, se você possui um site sobre saúde, conteúdos assinados por médicos ou farmacêuticos são valorizados pelo algoritmo. A experiência desses profissionais junto às suas credenciais informa ao Google que o conteúdo é útil e confiável para a audiência.
Nesse ponto, existem duas questões principais. A primeira delas é logicamente o conteúdo em si. Tanto em conteúdos criados por um time interno ou por uma agência de conteúdo, a figura do autor é muito importante. Entrevistas podem ser uma boa forma de trazer conteúdo de qualidade focado em EEAT.
Outro ponto fundamental é o fator técnico. Não basta que o conteúdo seja criado por um especialista, o Google precisa identificar essas informações. Para isso, diversos requisitos devem ser cumpridos. Dados estruturados são um elemento básico para a criação de conteúdo com foco em EEAT, assim como um suporte em Digital PR pode acelerar os resultados.
Mensuração de resultados e o odiado GA4
Em 2025 não tem como não olhar com mais carinho para GA4, ou partir de vez para outra ferramenta alternativa de analytics.
O mercado negligenciou demais a ferramenta, deixou para migrar nos últimos dias, subestimou as dificuldades e diferenças nos indicadores entre GA Universal e GA4. Com isso, tem operado com indicadores que deixam os gestores inseguros e desconfiados dos números que acompanham.
Se já é difícil evoluir todos esses pontos importantes que colocamos aqui para o futuro, sem indicadores para mensurar seu desempenho fica ainda pior, é como dirigir um carro à noite sem faróis para iluminar a estrada.
Em SEO, a estratégia come a tecnologia no café da manhã
Sim, precisamos manter os olhares para atualizações de algoritmo e como a Inteligência Artificial está impactando o uso do Google pelas pessoas. Mas o Google não morreu e não deve morrer em poucos anos. Aposto que você continua usando o Google muitas vezes ao longo do seu dia a dia, certo?
Ainda dá para construir muito resultado estando bem posicionado para resultados de termos estratégicos para o seu negócio. A estratégia vencedora ainda é a mesma.
Entenda o comportamento do seu público, como ele pesquisa por termos relacionado ao seu negócio, produto, serviço ou marca, mapeie os sites melhores posicionados por esses termos para decupar suas estratégias, e trace uma estratégia de conteúdo superior à eles, otimizando sua estrutura e tecnologia para prover a melhor experiência possível.
O conteúdo entrega relevância, a tecnologia entrega experiência. Sempre foi assim e em 2025 continuará sendo.
Evite as armadilhas de uma equipe desqualificada
Como podemos perceber em todas essas dicas, crescer organicamente é um desafio complexo e multidisciplinar. Não basta contratar um analista de SEO e esperar que ele tenha todas as habilidades e experiências necessárias para entregar resultados. Da mesma forma recorrer a freelancers ou redatores desconectados da sua estratégia de negócios.
Para que crescimento orgânico e SEO joguem a favor das suas metas e estratégias de negócio em 2025, precisa ser planejado de cima para baixo.
Da sua meta de faturamento, para o seu funil de vendas, distribuindo pela participação de cada canal, e a partir daí entrar no tático destes, de preferência integrados e explorando o melhor que cada canal tem para oferecer.
Seja com uma consultoria de SEO ou um time interno bem capacitado, em 2025 a expertise vai fazer a diferença para alcançar resultados no canal orgânico. Criar conteúdo nunca foi tão fácil, mas ao mesmo tempo nunca tivemos tanto acesso a conteúdos ruins. O público vai ficar cada vez mais exigente e, além de todo o aspecto técnico, a qualidade e a experiência do conteúdo serão cada vez mais valorizados pela sua audiência.
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WebEstratégica – Quem somos nós?
A Web Estratégica nasceu em 2011, da experiência de profissionais que respiram marketing digital, conteúdo, comunicação e tecnologia.
Somos uma empresa especializada em consultoria digital, geração de tráfego orgânico, estratégia de conteúdo e reputação digital. Nossa missão é fazer com que seu negócio seja encontrado por pessoas realmente interessadas, resultando em aumento de conversão e vendas. Saiba mais.
