As agencias e as startups. O que se pode aprender?

Faz tempo, mas se pensar não faz tanto tempo. Comecei a me envolver com o universo das startups, como investidor e mentor, cerca de 7 anos atrás. Nos últimos 2 anos participei da fundação de 4 startups, sendo uma delas a BPool, onde além de fundador, sou executivo.

Há algumas semanas, a convite do Ramon Oliveira do Grupo Mestre GP, tive um ótimo debate com Paulo Martinez (fundador e COO da Ginga) e com Gustavo Verginelli (co-fundador do Distrito e CEO do Sportsmatch), sobre o que os clientes e agências podem aprender com as startups.

Divido abaixo dois dos assuntos discutidos que acredito possam ser reflexões valiosas para as agências.

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Open Advertising: a arquitetura aberta da publicidade

Em texto também publicado pelo Meio&Mensagem, Daniel Prianti, Sócio-Executivo da BPool, propõe um ensaio para o futuro da publicidade: o Open Advertising.

A partir do segundo semestre de 2020 começa, oficialmente, a primeira de quatro etapas de implementação do open banking no Brasil. O compartilhamento de dados, produtos e serviços, somado a integração de plataformas e infraestruturas financeiras, tende a dar aos clientes uma oferta melhor e mais ampla de escolha e autonomia. Do lado do mercado, eleva-se a competitividade e eficiência com a multiplicação de fintechs, oferecendo soluções que vão desde todas as modalidades de créditos, investimento e seguros, até contas e carteiras digitais. A tendência é os players mais tradicionais também melhorarem, ao repensarem seus modelos com foco no que podem fazer de melhor para seus clientes. Essa multiplicidade de ofertas acaba gerando também uma necessidade maior de curadoria. De forma geral, todos ganham.

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B: o novo A?

Ao longo da minha experiência e conversando com amigos e colegas, vi que a maioria sempre avaliou os fornecedores através dos números. Número de funcionários, de marcas atendidas, presença em X países, metragem do escritório, entre outros tantos que poderia ficar citando. Não sei precisar porque, mas acredito que isso tem a ver com a cultura e maneira de pensar dessa geração e até mesmo a influência das gerações anteriores, que tinham como principal objetivo a estabilidade.

De uns tempos para cá, isso mudou. Cada vez mais, nota-se como o indivíduo que está por trás de uma empresa, é o fator determinante para que ela seja escolhida como fornecedora. Não só o lado profissional desses indivíduos, sua reputação é formada pelos seus feitos, experiência e também pelo propósito que guia suas vidas, sua vida pessoal inclusa. Tudo isso se reflete na empresa que ele representa.

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